Depressao

Definiçao:


A depressao é uma doença “do organismo como um todo”, que compromete o físico, o humor e, em conseqa¼ência, o pensamento. a‰ entendida, medicamente, como um funcionamento cerebral inadequado. O leigo entende como uma má vontade psíquica ou uma cegueira mental para as coisas boas que a vida pode oferecer. A pessoa deprimida sabe e tem consciência das coisas boas de sua vida, sabe que tudo poderia ser bem pior, pode até saber que os motivos para seu estado sentimental nao sao tao importantes assim, entretanto, apesar de saber isso tudo e de nao desejar estar dessa forma, continua muito deprimido. Portanto, as doenças depressivas se manifestam de diversas maneiras, da mesma forma que outras doenças, como, por exemplo, as do coraçao.


Sintomas + freqa¼entes:


·          Alterações cognitivas (altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas).


·          Labilidade afetiva e oscilações de humor (tristeza, angústia, pessimismo).


·          Baixa energia (pouca disposiçao, preguiça, fadiga, perda de força, cansaço) e perda do prazer com as coisas, desinteresse, apatia.


·          Alterações de apetite e sono (insa´nia ou dormir demais).


·          Agitaçao, inquietaçao ou lentificaçao.


·          Diminuiçao do raciocínio, concentraçao e/ou memória.


·          Pensamentos sobre a morte, desejar ou nao se importar em morrer, auto-desvalorizaçao e sentimentos de culpa.


A Depressao é uma doença afetiva ou do humor, ela nao é, simplesmente, estar na “fossa” ou com “baixo astral” passageiro. Também nao é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condiçao que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.


As pessoas com doença depressiva (estima-se que 17% das pessoas adultas sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) nao podem, simplesmente, melhorar seu quadro por conta própria e através dos pensamentos positivos, conhecendo pessoas novas, viajando, passeando ou tirando férias. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos. O tratamento adequado, entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que sofrem de depressao.


Os pacientes deprimidos podem apresentar a depressao de duas maneiras: depressao atípica e depressao típica.


Pacientes com Sintomas Predominantemente Físicos


Pacientes com quadros somáticos. Podem ser eles:  


– Síndrome do Pânico
– Quadros Fóbicos (fobia social, fobia simples e agorafobia)
– TOC
– Quadros Somatiformes (dor psicogênica, hipocondria e somatizações).


Entre os sintomas determinados ou agravados pelas emoções podemos citar:


Cardiologia: Palpitações, arritmias, taquicardias, dor no peito.
Gastroenterologia: Cólicas abdominais, constipaçao e diarréia.
Neurologia: Anestesias, formigamentos, cefaléia, alterações sensoriais.
Otorrino: Vertigens, tonturas, zumbidos.
Clínica Geral: Falta de ar, bolo na garganta, sensaçao de desmaio, fraqueza dos membros, falta de apetite ou apetite demais.
Ginecologia: Cólicas pélvicas, dor na relaçao, alterações menstruais.
Ortopedia: Lombalgias, dor na nuca.


Psiquiatria: Irritabilidade, alterações do sono (demais ou de menos), angústia, tristeza, medo, insegurança, tendência a ficar em casa, pensamentos ruins.


Na maioria desses casos, bem como na problemática psiquiátrica, o tratamento médico controla a doença, alivia sintomas, melhora a sobrevida, o nível de vida e o conforto, proporciona ressocializaçao e melhor adaptaçao do paciente.
































SUGEREM TRATAMENTO MAIS LONGO


SUGEREM TRATAMENTO MAIS BREVE


Antecedentes pessoais de depressao


Sem antecedentes pessoais de depressao


História familiar de problemas emocionais


Sem história familiar de problemas emocionais


Abuso de álcool ou drogas


Presença de estressor emocional desencadeante


Morar sozinho


Casado(a) ou equivalente


Idade avançada


Idade mais jovem


Alto nível de preocupaçao e conseqa¼ência


Nível normal de preocupaçao e conseqa¼ência


Tentativa anterior de suicídio


Recente mudança de vida


Suicídio na família


Recente perda



 Tratamento psicológico:

        Psico-educaçao.


        Trabalhar com o paciente as distorções cognitivas geradas pelo transtorno.


        Acompanhamento familiar se necessário.


        Apoio nas situações de crise.


        Reforço positivo.


        Trabalhar a auto-estima e auto-cuidado.


        Descobrir os estressores sociais associados e buscar soluções de como lidar melhor com eles.


        Estratégias para lidar com os déficits mnêmicos e baixa concentraçao.


        Buscar junto ao paciente objetivos (focos) para sua vida.


        Ensiná-lo a usar o humor.


                               


                                                   Por : Carla Moura


                                                 Psicóloga Santa Casa


 

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