Diabetes: saiba como identificar os sintomas da doença

Por Dra. Iara do Vale Machado

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12 de novembro de 2020

Uma doença muitas vezes silenciosa tem atingido muitos brasileiros, principalmente aqueles que não tem hábitos alimentares saudáveis e levam uma vida sedentária. Neste mês comemoramos o  Dia Mundial da Diabetes (14), data que é marcada para alertar a população sobre os riscos da doença.

 O paciente deve ficar atento a alguns sinais enviados pelo corpo e que podem identificar o diabetes como: sede constante, urinar muito, emagrecimento, visão turva e fadiga. Nesses casos, a orientação é sempre buscar ajuda de um médico especialista.

Além disso, é preciso também ter um cuidado reforçado com a alimentação. Com o diagnóstico do diabetes, é necessário evitar alimentos que contenham açúcar e moderar na ingestão de carboidratos, como pão, biscoitos, arroz, macarrão e batata.

Outras dicas é buscar ajuda de um nutricionista para que ele possa planejar melhor a alimentação. Sempre fazer atividade física regular como 150 minutos por semana e procurar manter-se no peso adequado.

Os fatores que podem contribuir para o surgimento do diabetes. São eles: obesidade, sedentarismo e histórico familiar de parentes com a doença.

Saiba mais:

Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.

Mas o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.

Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto –  a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

Existem 2 tipos principais de diabetes: tipo 1 e 2. O diabetes tipo 1 acomete crianças e adolescentes e sempre serão tratados com insulina.

O diabetes tipo 2 acomete adultos e tem mais relação com a obesidade. O tratamento pode ser feito com comprimidos que estimulam a produção de insulina ou que melhorem a ação da insulina no corpo.

Também pode ser feito com medicamentos injetáveis semanais ou diariamente para melhor ação da insulina e auxiliar na redução de peso. Em alguns casos também podemos utilizar a insulina.

A melhor escolha é individual é feita pelo endocrinologista que atende o paciente, mas o mais importante é se cuidar. Hoje em dia temos várias tecnologias como aplicativos, sensores medidores de glicose e bomba de insulina que melhoram o controle e trazem mais conforto ao paciente.