Setembro já está na porta pronto para entrar e com ele a campanha “Setembro verde” de incentivo a doação de órgãos.
A Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro, hospital de referência estadual na captação de órgãos já realiza no decorrer do ano diversas ações voltadas para o tema como forma de conscientizar e informar sobre o processo de doação e sua importância. Mas a novidade deste ano é a parceria com os hospitais de Cachoeiro, Hospital Evangélico, Hospital Infantil e Unimed, para a realização de ações de incentivo a doação de órgãos.
A campanha desse ano trará na programação o I Fórum Sul Capixaba de Doação de Órgãos, o evento é voltado para profissionais e acadêmicos da área da saúde e acontecerá no dia 12 de setembro no auditório do hospital. Os detalhes sobre a programação do Fórum podem ser encontrados no site da Santa Casa.
Além disso, acontecerá a “Caminhada Verde” no dia 28 de setembro, o objetivo é sensibilizar as pessoas para que conversem com as famílias sobre a doação de órgãos. A caminhada deve reunir familiares de doadores, entidades e clubes de serviços da região, pessoas que aguardam por um transplante e profissionais de saúde. O evento é aberto à participação de toda população.
A proposta da caminhada é percorrer as ruas centrais da cidade, tendo início e término na Praça Jerônimo Monteiro, passando pela avenida Beira Rio, rua Bernardo Horta e Capitão Deslandes, com previsão de início às 9h.
Segundo Beatriz Colodette, enfermeira e coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) da Santa Casa, o Fórum foi programado no intuito de especializar os profissionais dos hospitais e capacitá-los, também para informar sobre o processo e seu funcionamento. Já a “Caminhada Verde” tem a intenção de chamar a atenção da população a respeito do tema.
“Porque muita gente tem duvidas, só quem trabalha com isso é que sabe realmente como que funciona. Além disso, nós queremos mobilizar a população e conscientizar em questão da doação, nós ainda temos muita dificuldade durante as entrevistas, porque os familiares não falam sobre isso em casa.”, afirmou.