Já ouviu falar em concierge? Essa palavra pode causar estranheza para algumas pessoas, mas este profissional é muito comum em grandes hotéis e tem a função de atender as necessidades básicas e especiais dos hóspedes.
Em um hospital, ele executa basicamente as mesmas funções. Mas qual a necessidade desse profissional?
O concierge no ambiente hospitalar fornece um atendimento individualizado, realizando visitas diárias aos pacientes, encaminhando o pedido dos mesmos aos setores competentes.
Em cidades grandes como São Paulo, este tipo de serviço tem crescido entre os melhores hospitais, e visa oferecer atendimento personalizado ao paciente enquanto ele estiver nas dependências da instituição, tornando o período de estadia no hospital mais confortável. Na região, a iniciativa é pioneira.
Entre as atribuições estão:
– Monitorar e mensurar indicadores de tempo de espera para atendimento médico após classificação e tempo de espera para atendimento do especialista;
– Tirar dúvidas, agilizar solicitações e se antecipar às necessidades do paciente proporcionando máximo conforto;
– Prestar apoio e assistência individual aos pacientes e aos seus familiares de forma humanizada e cordial;
– Observar e atender de forma resolutiva as necessidades do paciente e dos familiares;
– Assegurar o fluxo correto do paciente no pronto socorro e pronto atendimento;
De acordo com o superintendente pe. Evaldo Ferreira essa nova função tende a trazer mais qualidade no atendimento fornecido aos clientes do hospital.
“A proposta de trazer uma concierge para o hospital é proporcionar mais benefícios para nossos clientes, que a partir de agora poderão contar com um profissional de referência para atender seus pedidos, tornando o período de estadia no hospital mais confortável”, afirma pe. Evaldo Fereira.
Na Santa Casa a nova função foi atribuída à técnica de enfermagem Verona Pogian Tostes Batista. Funcionária da Santa Casa desde 2010, sua função é prestar um atendimento humanizado aos pacientes do Pronto Atendimento e do Pronto-Socorro e segundo ela, já percebe uma aceitação da população.
“Meu papel é acolher os pacientes e seus familiares, monitorar o tempo de atendimento, para que os mesmos sejam atendimento dentro do prazo máximo exigido. Nessas duas semanas, já tenho percebido uma aceitação por parte deles, que gostam da nossa atenção que muitas vezes não é possível devido à correria dos setores, desta forma, eu posso atendê-los e tirar todas as dúvidas existentes”, disse Verona.