O atropelamento do ator Kayky Brito, que aconteceu no último fim de semana no Rio de Janeiro, chama atenção para esse tipo de acidente que é comum e acontece muitas vezes pela imprudência tanto de motoristas quanto das vítimas.
Só este ano, a Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro atendeu 85 pessoas que foram vítimas de atropelamento.
Deste total, uma pessoa morreu após dar entrada no hospital mesmo recebendo todos os cuidados necessários da equipe do Pronto Socorro.
De acordo com o coordenador do Pronto Socorro da Santa Casa, o médico Victor Hugo Sabino, na maioria dos casos os pacientes vítimas de atropelamento chegam à unidade em estado grave.
A gravidade acontece porque as vítimas, nesses casos, estão vulneráveis e sem qualquer tipo de proteção.
“São vítimas de politraumas, comprometimento neurológico e fraturas de ossos. São pacientes graves e com potencial risco de morte”, destacou.
Segundo o coordenador, devido à gravidade do acidente, o tratamento desses pacientes são demorados, com mais tempo de internação e que em alguns casos podem ficar até com sequelas.
“Por conta disso são pacientes que demandam uma atenção especial e cuidados da nossa equipe de profissionais”, afirmou.