O dicionário diz que “empatia” significa “tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que o outro indivíduo sente”, mas depois de vivenciarem o “Dia da Empatia” na Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro os colaboradores mais do que tentaram, eles realmente sentiram na pele essa experiência.
Isso foi o que mais se ouviu na roda de conversas que aconteceu na tarde desta quinta-feira (29) no auditório do hospital.
O encontro reuniu os organizadores e participantes da ação. O objetivo foi compartilhar as experiências vividas no projeto e também sugerir possíveis melhorias no processo de trabalho.
Mas o que tomou conta da roda de conversa foi a emoção de cada participante que era perceptível em suas falas.
Um a um eles foram dividindo os momentos vividos na tarde do dia 14 de agosto, data em que os profissionais trocaram de funções e experimentaram realidades muito diferentes das habituais. A cada novo participante o relato era diferente, mas com um fator comum: todos mencionaram a gratidão em participar.
A diretora Luciane Pedroni contou um pouco do resultado de trabalhar uma tarde na cozinha do hospital. “Se eu já dava valor ao trabalho delas antes, hoje eu dou 10 mil vezes mais. Eu pude ver o zelo e o carinho com que elas preparam cada alimento, e como muitas vezes elas conhecem as particularidades de cada paciente.”
Para Vanessa Picoli, fisioterapeuta membro do grupo de Humanização que promoveu a ação, o “Dia da Empatia” é uma oportunidade de fazer com que os colaboradores entendam o valor de cada um dentro do funcionamento da instituição.
“Eu acho que é na prática que a gente sente e experimenta de verdade a realidade do outro. É um dia para esquecer um pouco as nossas preocupações e entender as dificuldades que outras pessoas vivem. Depois disso a gente dá muito mais valor.”