Embora Novembro tenha sido utilizado como o mês da conscientização sobre o Diabetes, o alerta, no entanto, precisa ser constante.
O diabetes mellitus é considerado um dos maiores problemas de saúde pública na atualidade. O número de casos de diabetes tipo 2 (DM2) vem aumentando nas últimas décadas em decorrência do aumento do sedentarismo e da piora dos hábitos alimentares.
Porém, muitas pessoas ainda não têm o diagnóstico e o tratamento adequados, geralmente, por falta de informação. Por isso, é essencial compreender um pouco do que se trata, visto que, essa doença pode causar graves consequências e resultar em prejuízo para saúde.
Existem dois tipos de diabetes: O tipo 1 e o 2.
No diabetes tipo 1 ocorre a destruição (autoimune) das células do pâncreas produtoras de insulina. O diagnóstico acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras idades.
Já no diabetes tipo 2, o pâncreas produz pouca insulina ou o organismo não é capaz de utilizá-la corretamente. Esse tipo é mais comum em pessoas com mais de 40 anos que estão acima do peso, sedentárias e não têm uma alimentação saudável. Menos frequentemente, os mais jovens podem ser acometidos.
A obesidade ou sobrepeso, a hipertensão, o sedentarismo e a história na família de diabetes são fatores de risco para o desenvolvimento futuro de diabetes.
Os diabéticos podem sentir cansaço, muita sede, visão turva, dormência nos pés e nas mãos. Além de perder peso, urinar muito e várias vezes, ter infecções de repetição e dificuldade de cicatrizar feridas.
É importante ficar atento à presença desses sintomas. Mas lembrar que eles podem ser leves ou estarem ausentes no diabetes tipo 2. Por isso, é necessário procurar seu médico para uma avaliação adequada e ter o diagnóstico de forma precoce.
A principal forma de prevenir o diabetes é melhorar os hábitos. Ter uma alimentação saudável e fazer atividade física regularmente.
Após o diagnóstico, além de manter os bons hábitos de saúde, deve-se manter o tratamento medicamentoso durante toda a vida para evitar as complicações, como: cegueira, problemas renais, amputações de membros, infarto do coração, o derrame cerebral, entre outras.
Por este motivo, é essencial o apoio, respeito e atenção dos profissionais de saúde e também dos familiares e pessoas mais próximas dos diabéticos para que o tratamento seja feito de forma correta.