Nesta quarta-feira (12), é comemorado o Dia Mundial da Enfermagem e Dia do Enfermeiro, profissional que se dedica diariamente para cuidar de vidas. Na Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro são 75 desses profissionais que não medem esforços para garantir o melhor atendimento.

Um deles é o Carlos Magno Camporeze, que exerce a função há quase 7 anos e há seis na UTI do hospital.

Em plena pandemia, precisou mudar de Castelo para Cachoeiro para preservar a família.

“Cheguei a ficar seus meses sem visitar meus pais”, revela o enfermeiro.

Mas o amor pela profissão e a dedicação ao próximo é o que motiva a continuar trabalhando todos os dias.

“Os casos que a gente acompanha são marcantes, principalmente quando os pacientes apresentam piora do quadro. É muito triste. Mas toda vez que temos uma alta do setor a gente sente uma satisfação muito grande”, disse.

Outro exemplo de dedicação é a enfermeira Miquela Figueiredo. Enfermeira há 11 anos ela trabalha na Filial Castelo há 5 anos.

Na linha de frente contra o novo coronavírus, ela conta que pede a Deus todos os dias para lhe dar forças para continuar salvando vidas.

“Durante os plantões a enfermagem cuida com todo carinho dos pacientes e é inevitável não ter empatia e ser a família deles ali, ainda mais sendo um setor onde não há visitas”, afirmou.

Ela disse acreditar ter nascido com esse dom de cuidar e percebeu que esse é o caminho que precisa seguir.

“Para mim enfermagem é a arte de cuidar e o trabalho em equipe faz toda diferença, precisamos uns dos outros e ter equipe multiprofissional é fundamental”, destacou.

A enfermeira Amabile Nunes contou que está na enfermagem há 14 anos, em momentos de grandes batalhas, mas também de grandes conquistas nessa caminhada.

“Sempre me refiro a enfermagem como um propósito de Deus em minha vida. Ela me escolheu e foi muito útil em diversos momentos da minha vida pessoal, seja ajudando familiares muito próximos ou amigos. Pude plantar (e ainda planto) algumas sementes durante essa linda jornada do cuidar, e caso eu não consiga colher todos os frutos, acredito que muitos serão felizes com eles também”, afirmou.

Há dois anos atuando no hospital ela conta que na pandemia mudou a rotina e teve que se afastar da família por questão de segurança. Mas apesar das dificuldades tem amor pelo que faz.

“Foi um sonho ser enfermeira desde a minha adolescência. Escolhi essa profissão por amor ao próximo e a vida”, informou.