A busca por uma melhor qualidade de vida dos pacientes internados, aponta com clareza a necessidade de aumentar esforços e mobilizar recursos de forma coerente em direçao a objetivos bem definidos, voltados nao apenas a parte orgânica do paciente, mas a sua estrutura psicológica que acaba sendo abalada.
O âEstar Doenteâ desencadeia diversas reações físicas e psicológicas, uma vez que há um desequilíbrio na homeostase do paciente internado, que passa a receber cuidados de pessoas até entao desconhecidas.
Associado a doença, geralmente há um conflito interior, uma crise afetiva, que faz parte do quadro típico do estar doente.
A psicologia é um importante instrumento para se trabalhar com o paciente que se encontra no ambiente hospitalar, independentemente da etiologia da doença ou motivo de sua internaçao.
O psicólogo atuará como um facilitador das relações interpessoais, e um mediador entre a equipe que assiste e o paciente que se encontra internado, podendo avaliar assim, os mecanismos de defesa envolvidos da doença.
Como há uma ruptura com o cotidiano do paciente, em que ele é submetido a procedimentos invasivos, o psicólogo estará realizando atendimentos, ouvindo queixas, acolhendo as demandas, atuando de forma a melhorar a qualidade de vida do cliente que procura o serviço, tornando-o ativo no processo de tratamento e nao apenas um corpo que recebe procedimentos.
Por: Emmanuelle Barreto Rodrigues
Psicóloga Santa Casa