Com a queda da temperatura durante o inverno, as doenças respiratórias aumentam. Ficar em ambientes fechados facilita a propagação de vírus e bactérias que causam gripe, resfriado, asma, pneumonia, bronquiolite e rinossinusite. Algumas destas podem comprometer os pulmões e se agravarem, mas com tratamento adequado a cura é mais rápida.
Mas para quem sofre de asma, a chegada do inverno aumenta a possibilidade de complicações. Com isso a "bombinha" é a principal solução para o problema. Ao contrário do que dizem por aí, ela não vicia e é uma ótima opção de tratamento tanto nas crises como na prevenção.
Esses dispositivos levam o remédio ao pulmão e, se comparados com nebulizadores, exercem a função de maneira mais rápida e precisa, além de trazer menos efeitos colaterais para o paciente como medicações orais ou injetáveis.
Segundo o Dr. Bruno Bastos, os nebulizadores não garantem que toda a medicação chegue ao seu destino. Muito daquele vapor se perde, portanto não saberemos ao certo a dose inalada. Já a bombinha, se seguirmos a técnica correta, a precisão é muito grande. Outra vantagem é a rapidez no uso e praticidade no transporte do dispositivo.
Os principais medicamentos usados são corticoides, broncodilatadores e anticolinérgicos. Todos esses visam melhorar os sintomas da bronconstricção que são falta de ar, cansaço, tosse persistente e aperto no peito.