Família autoriza doação e Santa Casa faz nova captação de órgãos
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Em um momento de extrema dor, uma família do Sul do estado teve um gesto de solidariedade e amor ao próximo ao autorizar a doação de órgãos de um parente. A captação foi realizada na tarde desta quinta-feira (28) na Santa Casa de Misericórdia.
O paciente deu entrada no Pronto Socorro há aproximadamente duas semanas após sofrer um acidente automobilístico. Mesmo recebendo todos os cuidados da equipe médica, ele não resistiu.
A família, após ser orientada pela equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, decidiu autorizar a doação.
Entre os órgãos captados está o coração, que foi levado para São Paulo e vai dar a esperança de uma vida melhor para um paciente que está na fila por um transplante.
Também foram doados fígado, rins e córnea, todos eles destinados para moradores do Espírito Santo. Ao todo, serão seis pessoas beneficiadas.
A captação dos órgãos acontece somente após constatação de morte encefálica, ou seja, quando há completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Esse diagnóstico é realizado por uma equipe profissional por meio de exames de imagem, exames clínicos e exames laboratoriais. A enfermeira da CIHDOTT, Beatriz Colodetti, lembra da importância da pessoa avisar aos familires em vida o desejo de ser um doador. “É a família que vai autorizar a doação. Por isso é importante deixá-la avisada”, explicou.
Entenda mais sobre a doação de órgãos
Como ser um doador? Para ser um doador de órgãos, basta manifestar aos seus familiares o desejo de doar, pois é através da família que este desejo é concretizado. A doação de órgãos acontece após a constatação da morte encefálica do paciente.
O que podemos doar? Tecidos: córnea, medula óssea, pele, osso, tendão e válvula cardíaca. Órgãos: coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas e intestino.
Quem recebe os órgãos? Este órgãos são encaminhados a receptores que aguardam por transplantes em uma fila de espera nacional. Cada órgão e tecido tem sua fila própria, que é gerenciada pela Central de Transplante de seu estado, obedecendo aos critérios estabelecidos.
O que é morte encefálica? É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral, que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo.
Após a morte encefálica todos os órgãos morrem? Sim. Alguns resistem mais tempo, como as córneas e a pele. Outros, como o coração, o pulmão, os rins e o fígado sobrevivem por muito pouco tempo.
Há chances de os médicos errarem no diagnóstico de morte encefálica? Não. O diagnóstico é realizado por meio de exames específicos e pela avaliação de dois médicos – sendo um deles neurologista – com intervalo mínimo de 6 horas entre as duas avaliações. Além disso, é obrigatória a confirmação do diagnóstico por, pelo menos, um dos seguintes exames: angiografia cerebral, cintilografia cerebral,transcraniano ou eletroencefalograma.
Após a doação é possível saber para quem vai o órgão captado? Não. A fim de evitar constrangimento aos familiares de quem recebeu o órgão, não é informado o nome dos receptores
O corpo após a captação de órgãos ficará deformado? A cirurgia para retirada dos órgãos é como qualquer outra e os cuidados de reconstituição do corpo são obrigados por lei (LEI n° 9.434/ 1987). Após a retirada dos órgãos, o corpo fica como antes sem qualquer deformidade. Não a necessidade de sepultamentos especiais. O doador poderá ser velado e sepultado normalmente.
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A família, após ser orientada pela equipe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, decidiu autorizar a doação.
Entre os órgãos captados está o coração, que foi levado para São Paulo e vai dar a esperança de uma vida melhor para um paciente que está na fila por um transplante.
Também foram doados fígado, rins e córnea, todos eles destinados para moradores do Espírito Santo. Ao todo, serão seis pessoas beneficiadas.
A captação dos órgãos acontece somente após constatação de morte encefálica, ou seja, quando há completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Esse diagnóstico é realizado por uma equipe profissional por meio de exames de imagem, exames clínicos e exames laboratoriais. A enfermeira da CIHDOTT, Beatriz Colodetti, lembra da importância da pessoa avisar aos familires em vida o desejo de ser um doador. “É a família que vai autorizar a doação. Por isso é importante deixá-la avisada”, explicou.
Entenda mais sobre a doação de órgãos
Como ser um doador? Para ser um doador de órgãos, basta manifestar aos seus familiares o desejo de doar, pois é através da família que este desejo é concretizado. A doação de órgãos acontece após a constatação da morte encefálica do paciente.
O que podemos doar? Tecidos: córnea, medula óssea, pele, osso, tendão e válvula cardíaca. Órgãos: coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas e intestino.
Quem recebe os órgãos? Este órgãos são encaminhados a receptores que aguardam por transplantes em uma fila de espera nacional. Cada órgão e tecido tem sua fila própria, que é gerenciada pela Central de Transplante de seu estado, obedecendo aos critérios estabelecidos.
O que é morte encefálica? É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral, que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo.
Após a morte encefálica todos os órgãos morrem? Sim. Alguns resistem mais tempo, como as córneas e a pele. Outros, como o coração, o pulmão, os rins e o fígado sobrevivem por muito pouco tempo.
Há chances de os médicos errarem no diagnóstico de morte encefálica? Não. O diagnóstico é realizado por meio de exames específicos e pela avaliação de dois médicos – sendo um deles neurologista – com intervalo mínimo de 6 horas entre as duas avaliações. Além disso, é obrigatória a confirmação do diagnóstico por, pelo menos, um dos seguintes exames: angiografia cerebral, cintilografia cerebral,transcraniano ou eletroencefalograma.
Após a doação é possível saber para quem vai o órgão captado? Não. A fim de evitar constrangimento aos familiares de quem recebeu o órgão, não é informado o nome dos receptores
O corpo após a captação de órgãos ficará deformado? A cirurgia para retirada dos órgãos é como qualquer outra e os cuidados de reconstituição do corpo são obrigados por lei (LEI n° 9.434/ 1987). Após a retirada dos órgãos, o corpo fica como antes sem qualquer deformidade. Não a necessidade de sepultamentos especiais. O doador poderá ser velado e sepultado normalmente.
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