Um problema cada vez mais comum e que precisa ter uma atenção especial para evitá-lo. Durante o mês, acontece a campanha Setembro Amarelo, uma iniciativa que tem como objetivo principal alertar para os sintomas e a prevenção do suicídio.
Para o psicólogo Tiago Nunes Botura, que atua no Santa Casa Especialidades, a prevenção ao suicídio é um assunto extremamente importante e deve ser abordado de forma ampla e consciente.
Segundo o especialista, existem várias maneiras de preveni-lo. Entre elas está a criação de redes de apoio.
“É importante que familiares, amigos e colegas de trabalho estejam atentos aos sinais de alerta e ofereçam suporte emocional a quem está passando por momentos difíceis. Manter uma comunicação aberta e acolhedora pode fazer toda a diferença”, orientou.
Outra forma de prevenção também é o acesso aos serviços de saúde mental. Segundo Botura, é fundamental que as pessoas tenham acesso a psicólogos e psiquiatras, para receberem tratamento adequado e acompanhamento profissional.
“Infelizmente, ainda existe um estigma em relação à busca por ajuda psicológica, o que precisa ser desconstruído”, esclareceu.
Além disso, é fundamental disseminar informações sobre saúde mental, transtornos psicológicos e a importância de buscar ajuda quando necessário.
“Através de palestras, campanhas e materiais de conscientização, é possível educar a população sobre o assunto”, destacou.
E prosseguiu: “Lembre-se que, se você ou alguém que você conhece está enfrentando pensamentos suicidas, é extremamente importante buscar ajuda. Entre em contato com serviços de emergência, como o Centro de Valorização da Vida (CVV) no Brasil, ou procure um profissional de saúde mental o mais rápido possível”.
Veja abaixo cinco dicas de prevenção ao suicídio:
1. Criação de redes de apoio: é importante que familiares, amigos e colegas de trabalho estejam atentos aos sinais de alerta e ofereçam suporte emocional a quem está passando por momentos difíceis. Manter uma comunicação aberta e acolhedora pode fazer toda a diferença.
2. Acesso a serviços de saúde mental: é fundamental que as pessoas tenham acesso a serviços de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, para receberem tratamento adequado e acompanhamento profissional. Infelizmente, ainda existe um estigma em relação à busca por ajuda psicológica, o que precisa ser desconstruído.
3. Educação sobre saúde mental: disseminar informações sobre saúde mental, transtornos psicológicos e a importância de buscar ajuda quando necessário é uma forma de prevenir o suicídio. Através de palestras, campanhas e materiais de conscientização, é possível educar a população sobre o assunto.
4. Redução do acesso aos meios letais: evitar o acesso fácil a meios letais, como armas de fogo e medicamentos em excesso, pode reduzir o número de casos de suicídio. Restrições legais e campanhas de conscientização sobre o armazenamento seguro de armas e medicamentos podem contribuir nesse sentido.
5. Valorização da vida: é importante disseminar mensagens de valorização da vida e da importância de buscar ajuda em momentos de crise. Campanhas de conscientização podem ser realizadas para combater o estigma em relação aos transtornos mentais e incentivar o cuidado com a saúde emocional.